sexta-feira, 22 de maio de 2009

Efêmero


O relógio segue seu rumo
O tempo segue seu caminho
Desgovernado, rude, sobretudo
Mesquinho.

O ponteiro segue rápido
O segundo segue frio
Surtado, seco, sobretudo
Vazio.

RF

Um comentário:

Elis Regina disse...

Adorei este poema, me lembra "vozes veladas", parece mágico... e sem dúvida retrata a realidade em que vivemos.....