sábado, 9 de maio de 2009

Elegia às Rimas Pobres


Costumava morrer todos os dias
à espera de alguém que não viria
Buscando o que na verdade
não existia.

Quando me encontrei em tardes vazias,
tudo era triste e vago
A noite era fria.

Uma ideia me surgia
O veneno tão doce parecia
E aquela noite que acabara
eu jamais esqueceria.

RF


Um comentário:

Jéssica F. disse...

Rafazildo meu querido!
Já disse que sou sua fã número 1?!
Adoro a complexidade, beleza e inteligência com que vc escreve.
Os assuntos também são super interessantes, ativa em mim um gosto que deveras vezes eu deixara apagar... que só me lembro com vc.
É uma honra te ter por amigo.
Belíssimo poema!
Te admiro.
Saudades dos dias de Premem..
da tal Sibila..
das conversas sinistras..
Te adoro!