sábado, 2 de outubro de 2010

Tempestade mental do sofista clichê



Era uma tarde de sábado... "Era" porque geralmente é assim que se começa uma história e sábado porque eu gosto de sábados.
Mas poderia ser uma terça-feira daquelas que se "convertem em manhãs de domingo" . Se bem que terça-feira é muito longe do fim de semana e domingo é muito perto de segunda.
É complicado... A não ser que você trabalhe no domingo e folgue na terça. Dai você certamente preferirá a terça.
Agora... E se você gostar de trabalhar? Minha mãe dizia que engrandece o homem, ou alguma coisa assim...
Enfim, era a merda de uma tarde de sábado sim! Ok? Consenso? Obrigado. Voltando.
Tantantã coisa e tal e tal e coisa, na tarde de sábado o vovô viu a uva e naquele momento descobriu que era o sujeito da sua oração.
A uva? Mero objeto! Direto tamanha frieza da reflexão mórbida e cruel daquela gramática.
Beleza, precisa também de uma moral. Inventa uma aí pra mim, tô no meio de uma aula nesse absoluto instante.
Posso adiantando que naquela tarde de sábado, que não era um terça-feira convertida em manhã de domingo, o vovô, sujeito da nossa oração, fruto da criatividade das divagações filosóficas de uma gramática novíssima pensava na morte da bezerra que foi pro brejo com a vaca amarela que comeu toda bosta dela.
Mais um "que" pra não perder o costume e a professora de português (não) reclamar.
Fim. Acabou. Simples assim: não tem nada de complexo.
E a conclusão? "Era uma vez".
RF

Um comentário:

Elis Regina disse...

Era uma vez..... um amigo melodramático........

Adorei este teu texto, ficou ótimo.....

Parabéns!!!!